
Além disso, me questiono sobre o efeito que essas perguntas provocam na vida das pessoas. Já fiz/assisti dúzias de pesquisas e sempre fico pensando: o que elas sentem com a abordagem? Será que elas realmente querem responder? E, mais importante, será que provoca alguma mudança na atitude? Será que ela vai chegar em casa e contar para alguém, ou será que pensa em como perdeu seu tempo e em como os pães de queijo servidos estavam duros?

Reflexivo, eu sei. Mas realmente acredito que essas perguntas de hábitos, atitudes, opiniões, experiências e bla bla bla podem ser muito poderosas, um verdadeiro cutucão nas emoções de alguém que, até então, estava tranquilo esperando o onibus.
E eis que passeando por aí assisti a um curta muito interessante com um pesquisero que faz uma pergunta bem marcante, para não dizer arrasadora: Você é a pessoa favorita de alguém? Achei a ideia muito provocante, especialmente pela reação dos entrevistados. Me lembrou um pouco da essência do Before I die I Want to e um dos projetos do Jonathan Harris. Vale assistir...